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1.
Rev. nav. odontol ; 50(2): 39-45, 20232010.
Artigo em Português, Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1518576

RESUMO

A Queilite Actínica (QA), também conhecida como "lábios de marinheiro", é uma patologia com potencial de malignização e, ainda que seja de fácil diagnóstico e prevenção, casos diagnosticados tardiamente podem evoluir para carcinoma de lábios. Seu principal fator etiológico é a exposição aos raios ultravioletas, e por este motivo, indivíduos que se expõem muito ao sol, incluindo militares, podem ser considerados grupo de risco para a doença. O objetivo principal deste trabalho foi descrever os principais fatores de risco e prognósticos da QA e apresentar uma revisão para o cirurgião-dentista, facilitando a identificação e conduta. Para tal, foi realizada busca de artigos pertinentes ao tema nas bases de dados Medline, Lilacs, SciELO e PubMed, de 1987 a 2022. O seguinte perfil do paciente com QA foi identificado: homem, na quinta década de vida, pele clara, com lesões no lábio inferior e com histórico de longo tempo de atividades ocupacionais ao ar livre/intensa exposição solar. O cirurgião-dentista possui papel fundamental na identificação dos grupos de risco, no reconhecimento precoce da doença e, em casos mais avançados, realizar o diagnóstico e o correto encaminhamento para atendimento especializado.


Actinic Cheilitis (AC), also known as "sailor's lips", is a premalignant pathology, and although it is easy to diagnose and prevent, late diagnosed cases may progress to lip carcinoma. Since its main etiological factor is exposure to ultraviolet rays, individuals often exposed to the sun, including military personnel, can be considered a risk group for the disease. The aim of this study was to describe the main risk and prognostic factors of AC and to create a clinical protocol for dental surgeons, making easier to identify and conduct each case. For this purpose, a search for articles relevant to the topic was carried out in Medline, Lilacs, SciELO and PubMed databases, from 1987 to 2022. The following AC patient profile was identified: male, in the fifth decade of life, fair skinned, with lesions on the lower lip and with a long history of outdoor occupational activities/intense sun exposure. The dentist has a fundamental role in identifying risk groups, early recognition of the disease and in more advanced cases, making the correct diagnosis and recommendation to specialized care.

2.
Rev. bras. epidemiol ; 12(1): 69-81, mar. 2009. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-511141

RESUMO

O carcinoma de células escamosas de boca compreende cerca de 90 a 95 por cento de todas as neoplasias malignas da boca e é um dos tipos de câncer mais frequentes no Brasil. O índice de sobrevida em 5 anos é baixo e permaneceu estável nas últimas décadas, apesar dos avanços nas terapias. O objetivo deste estudo foi analisar o perfil e a sobrevida global dos pacientes diagnosticados com carcinoma de células escamosas de boca no ano de 1999 no Instituto Nacional de Câncer. Dos 320 pacientes incluídos no estudo, 79,4 por cento eram homens. A idade média foi de 56,7 anos, e 82,2 por cento deles fumavam e/ou bebiam. A língua, seguida do assoalho de boca foram os locais mais acometidos. A maioria (68,9 por cento) dos pacientes foi diagnosticada em estádios tardios e submetida à radioterapia exclusiva (53,6 por cento). A sobrevida média no período do estudo foi de 29,4 meses. Os pacientes dos estádios iniciais apresentaram maior sobrevida, assim como aqueles submetidos apenas à cirurgia como forma de tratamento e os que não apresentaram linfonodos acometidos ao diagnóstico. Tumores localizados em palato duro e mucosa jugal apresentaram pior prognóstico. Foram fatores preditivos independentes de melhor sobrevida os tumores T1 ou T2 (p=0,001), sem acometimento de linfonodos (p=0,012) e não localizados em mucosa jugal (p=0,021). O diagnóstico do câncer oral ainda se faz em estádios tardios, o que influencia negativamente a sobrevida global dos pacientes. Maior ênfase deve ser dada à capacitação dos profissionais para o reconhecimento precoce do câncer e à conscientização da população de risco.


Oral squamous cell carcinoma accounts for 90 to 95 percent of all malignant neoplasms of the mouth and it is one of most common cancers in Brazil. Five-year survival rates remain low and have not improved over the past decades, despite advances in therapy. The purpose of this study was to analyze the features and overall survival of patients diagnosed with oral squamous cell carcinoma in 1999 at the National Institute of Cancer. Male patients (79.4 percent) with a medium age of 56.7 years, with smoking or drinking habits (82.2 percent) comprised most of the sample. Tongue and floor of the mouth were the most prevalent sites of occurrence. Patients were diagnosed mainly at advanced stages of the disease (68.9 percent stages III and IV) and were treated with radiation therapy alone (53.6 percent). Mean survival was 29.4 months, and patients diagnosed in early stages had better survival rates, as well as those who were surgically treated and those who did not show cervical node metastasis at diagnosis. Tumors located in the palate or in the buccal mucosa presented the worst prognosis. Cox regression analysis showed that T1 or T2 lesions (p=0.001), with no neck metastasis (p=0.012) and anatomic site other than buccal mucosa (p=0.021) were independent predictive factors of a better survival rate. Oral cancer diagnosis still occurs in advanced stages, and it negatively influences overall survival, so there should be efforts to prepare and train professionals to recognize lesions at early stages and to make the population at greatest risk aware of the disease.

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